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‘Dou continuidade ao que meu pai trabalhou a vida toda’, diz Claudia D’Agostini


Foto: Canal Rural | Personagem Claudia D´Agostini

A produtora rural Claudia D’Agostini, de Sabáudia, no Paraná, foi indicada ao Prêmio Personagem Soja Brasil. Junto com sua irmã, Claudia segue firme no processo de sucessão familiar na propriedade rural, continuando o legado de seu pai.

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Há cerca de oito anos, as irmãs começaram a assumir a liderança nas decisões da propriedade, quando o pai delas passou a responsabilidade diretamente para elas. Claudia compartilha a enorme responsabilidade de dar continuidade ao trabalho de uma vida inteira e, ao mesmo tempo, construir algo novo e especial.

“Para mim, a responsabilidade de ser sucessora vai além de simplesmente manter o que foi feito antes. Eu me esforço muito para conduzir de forma excepcional e construir o futuro da propriedade com dedicação”, explica Claudia.

Ela destaca que o maior desafio é equilibrar a sua visão e personalidade na gestão da propriedade, sem perder de vista as tradições passadas de geração em geração. No entanto, ela acredita que a troca de ideias com sua irmã tem sido muito positiva, pois essas divergências acabam se complementando, resultando em práticas mais eficientes.

Uma das inovações que a dupla implementou na propriedade foi a adoção do Manejo Integrado de Solo (MIP), uma abordagem que busca disseminar por meio de práticas agrícolas sustentáveis. Após realizar o curso de MIP, as irmãs decidiram implementar o método em toda a área da propriedade. Atualmente, 100% da lavoura já adota esse manejo, que tem mostrado ser uma forma segura e eficiente de promover uma agricultura mais sustentável.

“O agro é muito sustentável e vemos a importância de boas práticas e um bom manejo, principalmente diante das mudanças climáticas que estamos enfrentando. Como trabalhadores do campo, sentimos essas mudanças na pele, e acreditamos que a nova geração está mais aberta e preparada para utilizar essas práticas”, comenta Claudia.

Claudia também reflete sobre a realidade de ser mulher no campo. Crescida na propriedade, ela observa a diferença entre ela e seus amigos de infância. “Percebo que, enquanto para os meninos o espaço no campo parece ser algo natural, para nós, mulheres, precisamos conquistar esse espaço, provar que somos capazes”, afirma.

A indicação ao Prêmio Personagem Soja Brasil é um reconhecimento importante para Claudia, que celebra a oportunidade de ter seu trabalho reconhecido. “Independentemente de ganhar ou não, ser indicada para um prêmio desse porte já é uma alegria imensa”, conclui.

O Noroeste

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