Uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar levou a localização, nesta terça-feira (25), de um depósito clandestino ligado a uma facção criminosa em São José do Xingu (a 950 km de Cuiabá) e desmantelou um esquema ilegal de doações de cestas básicas.
A ação foi desencadeada depois que investigações e denúncias anônimas sobre a suposta distribuição de cestas básicas e outros produtos sem origem lícita comprovada, que estariam sendo utilizados como estratégia para fortalecimento da facção em São José do Xingu.
Nesta terça-feira (25), os policiais identificaram um ponto de armazenamento de mercadorias e iniciaram o monitoramento. As equipes observaram a chegada de um caminhão descarregando diversos itens. Os policiais se aproximaram e flagraram quatro suspeitos manuseando os produtos.
No local, os policiais encontraram alimentos, produtos de higiene e eletrônicos, além de uma pequena quantidade de entorpecente. Entre os itens apreendidos, estavam arroz, feijão, óleo, macarrão, sabão em pó e detergentes, entre outros. A principal suspeita encontrada no imóvel, uma jovem de 20 anos, alegou ter recebido os produtos para doação, mas não quis revelar a origem e o financiador dos produtos.
Segundo o delegado Victor Donizete, responsável pelo caso, as investigações apontaram que a facção estaria utilizando a entrega de cestas básicas como uma forma de ganhar apoio popular e ampliar sua influência na comunidade local.
Essa prática já foi identificada em outras regiões, onde grupos criminosos buscam se infiltrar na sociedade por meio de ações assistencialistas. A operação realizada nesta terça-feira (25.2) faz parte do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, para combater as facções criminosas em Mato Grosso.
“Nosso trabalho é incessante contra qualquer tentativa de fortalecimento de facções criminosas. Estamos atentos e atuantes para combater essas práticas ilícitas que ameaçam a ordem pública”, afirmou o delegado Victor Hugo Donizete.
A Polícia Civil segue investigando a real origem das mercadorias, os financiadores e eventuais conexões com outros suspeitos. Comprovada a prática criminosa, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, receptação e outros delitos.
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