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Seduc decide manter mais de 1,5 mil alunos durante reforma da escola mais antiga de Cuiabá

Os mais de 1,5 mil alunos da Escola Estadual Liceu Cuiabano devem permanecer na escola durante a reforma prevista neste ano. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), após uma reunião realizada nesta quinta-feira (27).

Segundo o diretor Lucas Vaz e o secretário Alan Porto, houve um desencontro de informações que gerou preocupação entre pais e alunos sobre o fechamento da escola. Antes, um prazo de 60 dias havia sido estabelecido para o remanejamento dos alunos e profissionais para outras unidades de ensino por questões de segurança.

Construído na Era Vargas, o Colégio Estadual Liceu Cuiabano é outra obra do “surto de modernização”, segundo o arquiteto Gabriel de Mattos. — Foto: Secom-MT

A reforma será feita em dois anos e por etapas:

  • a quadra e o anfiteatro serão reformados e poderão ser usados como salas de aula;
  • cada bloco será reformado;
  • depois, será feita a restauração na cobertura, parte elétrica e ar-condicionado.

 

A Seduc ainda informou que haverá uma reunião de alinhamento entre o setor de engenharia, a Diretoria Metropolitana e a gestão do Liceu, no dia 10 de março. Na reunião, o roteiro das obras será definido.

Patrimônio Tombado

Conheça a história do Liceu Cuiabano

Em 1879 nasceu em Cuiabá uma escola pública que se tornou referência da educação em Mato Grosso. Trata-se do Liceu Cuiabano, primeira escola estadual do estado. A escola conta com 1.552 alunos de 135 bairros da cidade e recebe até mesmo estudantes do exterior para intercâmbio.

Durante mais de dois séculos de funcionamento, estudaram no colégio algumas personalidades da história mato-grossense. Entre elas Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, patrono das comunicações, que ficou mundialmente conhecido por ser um desbravador.

Apesar da importância, o colégio só ganhou sede própria em 1944, quando Júlio Muller, ex-governador do estado, foi nomeado interventor do estado durante o governo militar. Ele idealizou e construiu o prédio. Tudo foi projetado para ser uma grande escola.

Conforme a neta do então interventor do estado, Marina Muller de Abreu Lima, o avó usou o argumento de que a educação era tão nobre que precisava de obras nobres. Todo o material utilizado na construção do prédio foi adquirido no Rio de Janeiro.

O Noroeste

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