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Sabia que o arroz também é usado na construção civil e em cosméticos?

O arroz faz parte da história humana há milheres de anos. Hoje em dia, estudos indicam que ele já era cultivado por volta do volta do ano 3.000 a.C., tendo como origem o sudeste da Ásia. No Brasil, o cereal chegou em meados do século 16, quando os colonizadores portugueses o trouxeram.

De acordo com a Organização Mundial de Alimentação e Agricultura (FAO) o cereal está presente na mesa de 60% da população mundial. Por aqui, o consumo por pessoa é de 34 quilos ao ano, conforme estimativas da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz).

Contudo, além de estar em cima – ou embaixo – do feijão no almoço e jantar de cada dia, ele também é um importante insumo em setores que não têm relação com a alimentação.

“A casca do arroz é rica em energia e, após a queima, torna-se matéria-prima para a produção de cimento, isolantes, tintas e outros materiais da construção civil”, conta o CEO da Naval Fertilizantes, Luís Schiavo.

Além disso, com a fibra do arroz, é possível fabricar utensílios com apelo sustentável, como copos, talheres e tigelas, que são biodegradáveis, antibacterianos e sem odor.

Já na indústria de cosméticos, o arroz tipo jasmim é usado como matéria-prima para esfoliantes corporais por possuir propriedades ideais para a remoção de células mortas, além de clarear e iluminar a pele e absorver a oleosidade excessiva.

O arroz também é um aliado no cuidado capilar, já que repõe a barreira lipídica dos fios, o que favorece a durabilidade da hidratação, deixando os fios com mais brilho. O sabonete de arroz, por sua vez, é voltado à pele do corpo e do rosto pois tem propriedades hidratantes e adstringentes.

O arroz contém inositol, uma substância que estimula a circulação sanguínea e o rejuvenescimento da pele. Assim, é usado em máscaras faciais para retardar o aparecimento de rugas.

Arroz no Brasil

O arroz é a terceira maior cultura agrícola do mundo. Na safra 2023/24, o arroz tem grande relevância para o Brasil. Na safra 2023/2024, foram colhidas cerca de 10,5 milhões de toneladas do cereal, em uma área de 1.574 milão de hectares, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Quase 90% da produção nacional está concentrada no Rio Grande do Sul, mas também há lavouras em outros estados, como Santa Catarina e Mato Grosso. “O futuro da produção deste grão no país é promissor, com oportunidades em inovação tecnológica, expansão de mercados de exportação e valorização através de certificações e produção diferenciada”, finaliza Schiavo.

O Noroeste

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