A Polícia Civil concluiu, nesta segunda-feira (24), o inquérito policial que investiga o assassinato de Emilly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, que foi morta aos nove meses de gestação e teve o bebê roubado no último dia 12, em Cuiabá, e indiciou a autora do crime, Nataly Helen Martins Pereira, por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver.
De acordo com a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nataly asfixiou de Emilly e praticou o crime por motivo torpe e cruel, com recurso que impossibilitou a defesa da vítima e com o intuito de roubar o recém-nascido da adolescente. Além dos crimes cometidos contra a vida da jovem, Nataly também deverá responder por registrar como próprio um parto alheio e uso de documento falso.
De acordo com as investigações, a suspeita simulou uma gravidez por meses, apresentando exames falsos e fotos adulteradas para enganar os familiares. A vítima foi atraída com a promessa de receber doações de roupas e levada para uma casa no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, onde foi morta.
Laudos periciais confirmam que a adolescente sofreu asfixia e teve o abdômen aberto ainda com vida, resultando em choque hipovolêmico hemorrágico. Além disso, o corpo apresentava diversas lesões, incluindo marcas de socos no rosto e sinais de contenção nos punhos e tornozelos, amarrados com cabos de internet. O corpo foi enterrado em uma cova rasa, com parte da perna visível.
O delegado Michael Mendes Paes informou que um inquérito policial complementar foi instaurado para apurar a possível participação do marido, do irmão e de um amigo da autora no crime. No dia da descoberta, os três foram conduzidos à delegacia, ouvidos e liberados por falta de elementos que justificassem uma prisão em flagrante.
Segundo Mendes, as investigações seguem em andamento para esclarecer se eles teriam auxiliado a autora em algum momento.
Durante o interrogatório, Nataly confessou o crime e afirmou ter agido sozinha, com o objetivo de ficar com o bebê da vítima.
Entenda o caso
A mãe de Emilly, Ana Paula Meridiane, informou que a mulher com quem a filha conversava pelas redes sociais afirmava ser mãe de dois meninos e que estaria à espera de uma terceira filha e, por isso, tinha roupas de bebê para doar.
Durante as mensagens trocadas, a suspeita disse ter roupas de bebê e um protetor de berço para doar, enviando a localização para que Emilly fosse buscá-los. No entanto, após sair de casa, a jovem desapareceu e não foi mais vista.
“Ela falou que ganhou muita roupa e queria doar um pouco para Emilly. Então, mandou a localização e até um Pix para que minha filha pudesse ir até lá buscar as roupas. Só que ela foi e não voltou”, relatou a mãe.
Nesta quinta-feira (13), o casal procurou o Hospital Santa Helena, em Cuiabá, para registrar um bebê recém-nascido, com a alegação de que a criança tinha nascido em casa.
A equipe médica estranhou o comportamento da mulher, que afirmava ter dado à luz recentemente. Diante da suspeita, os profissionais acionaram a polícia, que deteve o casal e os encaminhou à delegacia. Exames mais detalhados serão realizados para determinar se a mulher estava, de fato, grávida.
A mãe da jovem desaparecida foi até o hospital, onde a criança permaneceu após a equipe médica da unidade chamar a polícia. O Hospital Santa Helena confirmou a ocorrência e informou que a criança continua internada.
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