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MT aposta em biocombustíveis e incentivos para liderar nova fase da indústria energética


Referência em biocombustíveis e eficiência energética, Mato Grosso discute soluções para descarbonização da indústria e outros temas do setor no Encontro da Indústria do Setor Elétrico, que ocorre nos dias 20 e 21 de maio, na Fatec Senai, em Cuiabá. 

O evento é promovido pelo Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia MT) e contará com apoio institucional do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

A secretária adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia da Sedec, Linacis Silva, participará da solenidade de abertura e a secretaria terá um estande para informar as ações da pasta aos cerca de 1,2 mil participantes esperados para o evento técnico. 

“O Estado tem incentivado cada vez mais a expansão de fontes limpas de energia, alinhando desenvolvimento econômico à sustentabilidade e à transição energética”.

Ela destaca que Mato Grosso é exemplo nacional no setor de biocombustíveis, com 22 usinas em operação e políticas públicas voltadas à produção de energia renovável. Por meio do Prodeic Investe Mato Grosso Biocombustível, o Governo concede incentivos fiscais como a redução do ICMS em operações internas e interestaduais. 

Somente em 2024, as operações incentivadas já superaram R$ 24 milhões, demonstrando o impacto positivo da política no estímulo ao setor e na atração de investimentos.

Com o tema “O Futuro do Setor Elétrico”, o encontro deste ano terá temas em destaque como o potencial de fontes renováveis em Mato Grosso — solar, hidrelétrica, gás, hidrogênio verde, biometano — e as novas tecnologias de armazenamento, como os sistemas BESS (Battery Energy Storage System), que garantem mais estabilidade no fornecimento e reduzem o uso de geradores a diesel. 

Além disso, a proximidade da COP-30, marcada para novembro em Belém (PA), impulsiona o debate sobre energias limpas. 

“Muitas empresas ainda não sabem por onde começar a descarbonização. Um bom início é investir em eficiência energética, modernizando equipamentos e reduzindo consumo. Os preços desses sistemas caíram muito neste ano, tornando-os viáveis para o setor produtivo”, explica o presidente do Sindenergia, Carlos Garcia.

O Noroeste

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