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Justiça determina bloqueio de site e remoção de perfis usados em ataques à Unimed Cuiabá após denúncia de rombo milionário

A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, nesta sexta-feira (12), a segunda fase da Operação Short Code, que investiga uma série de crimes cibernéticos e ataques difamatórios direcionados à atual diretoria da cooperativa de plano de saúde Unimed, com sede em Cuiabá.

Nesta etapa, três medidas cautelares foram cumpridas, com ordens expedidas pelo Núcleo de Garantias da Comarca de Cuiabá. As determinações judiciais incluem o bloqueio nacional de um site utilizado para disseminar informações falsas, a remoção de perfis em redes sociais envolvidos nas publicações e a proibição da criação de novas páginas com o mesmo objetivo.

A investigação é conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) e apura os crimes de calúnia, difamação, injúria majorada, perseguição, uso de identidade falsa e associação criminosa.

Segundo a polícia, o inquérito teve início em 2024, após a identificação de um site criado com o objetivo de divulgar conteúdos difamatórios contra o plano de saúde e seus gestores. A partir disso, os investigadores detectaram uma estrutura organizada que operava com o envio de mensagens em massa, via short codes, números curtos utilizados para disparos automáticos, além da manutenção de portais e perfis nas redes sociais voltados à propagação das ofensas.

Ataques partiam de rede ligada à antiga gestão

A primeira fase da operação foi cumprida em junho deste ano e cumpriu seis ordens judiciais em endereços nos estados de Mato Grosso e Goiás. Na ocasião, foram identificados disparos massivos de SMS com acusações anônimas e conteúdo calunioso contra a atual diretoria, enviados a médicos cooperados da instituição.

Segundo a DRCI, os responsáveis utilizavam short codes para atrair os profissionais a acessarem páginas com conteúdos difamatórios, em uma tentativa de desestabilizar a imagem pública da nova gestão da cooperativa.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar todos os envolvidos e aprofundar os danos causados à reputação da entidade e de seus dirigentes.

Primeira fase

 

Operação mira cooperativa de plano de saúde em Cuiabá — Foto: Polícia Civil

A primeira fase da operação descobriu que os criminosos tentaram destruir a imagem da diretoria da cooperativa de plano de saúde Unimed Cuiabá que assumiu a gestão após a descoberta de um rombo de R$ 400 milhões nas contas da empresa, em 2022.

Na época, a Unimed Cuiabá disse que os ataques ocorreram, inicialmente, por envio de mensagens via WhatsApp e, posteriormente, passou a ser conduzido publicamente pelo ex-marqueteiro da gestão, o publicitário, que criou um site chamado Instituto Brasil Cooperado, utilizando-se do mesmo modus operandi de disseminação de conteúdos caluniosos.

O Noroeste

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