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Mais de 60 focos de incêndio estão ativos em MT e fogo avança em terras indígenas

Mais de 60 focos de incêndio ativos foram contabilizados em Mato Grosso até essa quarta-feira (17) pelo Corpo de Bombeiros. Desse total, 46 são incêndios florestais e outros 20 estão relacionados a queimadas irregulares. As equipes seguem atuando em diversas regiões para conter os focos e evitar que o fogo se alastre.

Segundo os bombeiros, entre terça-feira (16) e quarta, 23 focos foram controlados e 15 incêndios florestais seguem em combate direto. Um dos principais focos, localizado em Poconé, na região da Estrada Velha de Cáceres, já foi extinto.

As cidades com maior número de ocorrências são Pontes e Lacerda e Rondolândia, com seis focos ativos cada. Em seguida, estão Vila Bela da Santíssima Trindade, com quatro, e Porto Esperidião, com dois. Outros focos também são monitorados em Nova Ubiratã, Alto Paraguai, Figueirópolis D’Oeste, Comodoro, Novo Mundo e Guarantã do Norte.

Além disso, as equipes continuam no combate ao fogo em Santo Antônio do Leverger, Juína e Barra do Garças, onde há dois focos ativos em cada município. No Parque Estadual da Serra Azul e na Serra do Roncador, os incêndios foram controlados e estão sob monitoramento.

O combate conta com apoio de máquinas pesadas, caminhões-pipa, aeronaves e helicópteros, além da atuação integrada da Defesa Civil, Ciopaer, Grupo de Aviação Bombeiro Militar e Polícia Militar.

Fogo avança em áreas indígenas

Entre os focos de calor, quatro ocorrem em terras indígenas, onde o Estado não tem autorização para atuar diretamente. As ocorrências foram registradas nas Terras Indígenas Parque do Xingu em Paranatinga e Nova Ubiratã, Parabubure em Campinápolis e Marechal Rondon, também em Paranatinga. O Corpo de Bombeiros informou que ainda não foi acionado para essas áreas.

Conforme os bombeiros, os 20 focos relacionados a queimadas ilegais estão sendo fiscalizados por meio da Operação Infravermelho, que utiliza imagens de satélite para identificar áreas de risco e responsabilizar os responsáveis. A operação é coordenada a partir da Sala de Situação Central, no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), em Cuiabá.

Período proibitivo do uso do fogo

O Corpo de Bombeiros reforça que o uso do fogo está proibido no estado durante o período crítico de seca. No Pantanal, a proibição vai de 1º de junho a 31 de dezembro. Na Amazônia e no Cerrado, a restrição vale de 1º de julho a 30 de novembro. Já nas áreas urbanas, o uso do fogo é proibido o ano inteiro.

Denúncias de queimadas ilegais ou incêndios florestais podem ser feitas pelos ao Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

O Noroeste

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