O policial militar foi socorrido e encaminhado a um hospital particular, mas não resistiu e morreu — Foto: Reprodução
O policial civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, investigado por matar a tiros um policial militar na conveniência de um posto em 2023, está há cerca de seis meses sem tornozeleira eletrônica. A informação foi divulgada pela própria defesa de Mário dentro do processo que adiou o júri popular após discussão entre as partes durante o julgamento, na segunda-feira (15).
A TV Centro América procurou o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo a defesa de Mário, o equipamento teria se soltado desde o dia 28 de junho deste ano. Na ocasião, ele fez um boletim de ocorrência e foi até a Central de Monitoramento para recolocar o aparelho.
“Contudo, foi orientado a comparecer perante este juízo para a devida justificação, a qual não foi designada”, disse a defesa no processo.
Assim, a desativação da tornozeleira eletrônica frustra o cumprimento das medidas cautelares. A defesa do policial disse que entrou com pedido para antecipar o júri, que foi adiado para 12 de maio do ano que vem.
A Secretaria Estadual de Segurança (Sejus) informou, em nota, que a central tentou contato com o policial, mas não teve sucesso, e confirmou que o policial compareceu na unidade para informar a violação da tornozeleira.
Já a Polícia Civil disse que o policial aguardava audiência para tratar do rompimento do aparelho antes do júri popular, o que não ocorreu.
“A Polícia Civil reforça que o monitoramento do dispositivo é realizado pela Sejus e que o uso da tornozeleira eletrônica se tratava de uma cautelar pessoal, cabendo ao policial fazer a comunicação do rompimento, não sendo atribuição da instituição tomar qualquer providência sobre os fatos”, disse.
O policial, porém, continua lotado na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) em função administrativa na unidade.
Em abril de 2023, as equipes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e da Corregedoria-Geral foram acionadas para atender uma ocorrência de homicídio na conveniência de um posto de combustível ao lado da Praça 8 de abril, na capital.
Segundo a polícia, Thiago foi socorrido e encaminhado para um hospital particular, onde foi realizado procedimento de reanimação, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Na época, a PM informou que uma equipe foi até o hospital e encontrou o policial suspeito, que entregou as armas.
O policial civil foi preso em flagrante por homicídio qualificado, ainda no dia do crime, após se apresentar na delegacia.
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