Edvan de Souza Santos está preso desde 2022, após o inquérito apurar que ele era o piloto da moto de onde os tiros que mataram Terezinha Silva de Souza, de 53 anos, foram efetuados.
O policial militar Edvan de Souza Santos, será julgado nesta quarta-feira (19) por envolvimento no assassinato da diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Terezinha Silva de Souza, de 53 anos, executada a tiros no dia 15 de janeiro de 2021. Edvan está preso desde 2022.
A reportagem tenta localizar a defesa de Edvan.
Em 2022, mesmo preso, ele estava lotado na Polícia Ambiental de Rondonópolis. A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar para saber se Edvan ainda possui algum vínculo com a unidade, mas não tinha recebido retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo a Polícia Civil, na época o inquérito apurou que Edvan era o piloto da moto em que os criminosos estavam e de onde os tiros foram efetuados.
O suspeito foi identificado após a polícia localizar a moto possivelmente usada no crime, em Pedra Preta, a 243 km da capital.
O policial militar atuava no Grupo Especial de Fronteira (Gefron). Além desse assassinato, ele também era investigado na época, por outros cinco homicídios ocorridos em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá.
Outras duas pessoas são apontadas como suspeitas da morte de Terezinha.
Relembre o caso
Terezinha foi morta a tiros enquanto seguia para o trabalho, no Centro de Rondonópolis. Câmeras de segurança registraram o momento em que a caminhonete da vítima foi seguida por dois homens em uma moto.
No semáforo, eles pararam ao lado do veículo e atiram várias vezes. Terezinha, que estava no banco do passageiro, foi atingida por sete tiros.
Ela chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas morreu poucos minutos depois.