Considerada uma doença silenciosa, pois nem sempre apresenta sintomas, o risco de hipertensão gestacional é um sinal de alerta. Isso porque, durante esse período, ela pode evoluir para quadros mais graves, como a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia, colocando em risco a vida da gestante e do bebê.
O médico cardiologista e intensivista do Hospital São Mateus de Cuiabá, Sandro Franco, explica que o problema pode ocorrer por diversos motivos tais como: “pressão alta preexistente, doença renal, obesidade, apneia obstrutiva do sono, insuficiência vascular, doenças autoimunes, além de histórico familiar de pressão alta são algumas condições que podem aumentar o risco de hipertensão gestacional”.
A hipertensão gestacional é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, acima de 140/90 mmHg, após a 20ª semana de gravidez. Os sintomas são: dor de cabeça constante, especialmente na nuca, visão embaçada ou aumento da sensibilidade à luz, náuseas ou vômitos, dor na barriga ou inchaço do corpo e diminuição da quantidade de urina e da vontade de urinar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% das gestantes têm hipertensão arterial durante a gravidez.
Essas condições podem trazer uma série de complicações como o aumento das chances de desenvolver problemas cardíacos no futuro, comprometimento da função renal e dificuldades durante o parto. Já para o bebê, podem ocorrer o crescimento abaixo do esperado, parto prematuro e, em casos mais graves, a morte fetal.
Franco destaca que o acompanhamento médico é essencial para evitar riscos durante a gravidez.
“No dia 26 de abril, quando lembramos o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, é importante reforçar que o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico adequado são essenciais para prevenir complicações. No caso das gestantes, esse cuidado pode ser decisivo para garantir a saúde da mãe e do bebê”, esclarece o especialista.
Com um pré-natal adequado e bem conduzido, exames regulares e acompanhamento médico contínuo, é possível identificar precocemente alterações na pressão arterial e evitar consequências mais graves.
“Adotar um estilo de vida saudável, com ênfase em uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas leves e controlar o estresse, constitui uma estratégia fundamental na prevenção da hipertensão gestacional”, conclui o médico.
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