A Justiça determinou a transferência de Sandro da Silva Rabelo, conhecido como ‘Sandro Louco’, para uma cela isolada em Cuiabá, após a polícia descobrir que ele validou um plano de rebelião dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), onde ele está, e contratar um hacker para forjar dados da Justiça.
A determinação que prevê o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) é de quarta-feira (26) e foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto. O preso é chefe de uma facção criminosa e é considerado de alta periculosidade.
O período de permanência no RDD pode ser de até seis meses, mas pode ser estendido após reavaliação. Nesse regime, os presos ficam isolados e só têm direito a duas horas de banho de sol por dia.
O pedido de isolamento foi feito pela Polícia Civil, através da Gerência de Combate ao Crime Organizado.
Além de validar a rebelião no presídio e contratar hacker, a polícia descobriu que Sandro contratou o hacker para inserir dados falsos no sistema judiciário, incluindo um pedido de soltura.
Sandro também controla um “mercadinho” dentro da prisão, lucrando cerca de R$75 mil por mês, e usa seus familiares e outros aliados para comandar crimes fora da prisão. Também foi mencionado que o preso teria conseguido uma arma dentro da prisão.
Para o Ministério Público (MPMT), a transferência deve acontecer com urgência.
No Regime Disciplinar Diferenciado, o preso:
‘Sandro Louco’ confessa ligação de ‘mercadinho’ na maior penitenciária de MT a organização
Sandro Louco é apontado como principal chefe de uma organização criminosa que encomenda e realiza crimes dentro e fora do sistema carcerário de Mato Grosso. Ele é responsável por fazer parte de um conselho que administra os crimes elaborados pela organização no estado.
O preso tem, pelo menos, 15 condenações por crimes contra o patrimônio e dois assassinatos. Somadas, as penas passam de 200 anos de prisão.
Em dezembro, ‘Sandro Louco’, confessou em depoimento que um mercadinho que funciona dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, tem ligação com a organização criminosa que ele comandava (assista acima). A confissão deu início a uma operação, que apura a ligação de servidores públicos com o Comando Vermelho.
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