Uma das maiores cooperativas do mundo, a brasileira Coamo anunciou que teve receita de R$ 28,8 bilhões em 2024, registrando uma queda de 5% em relação a 2023, cujo motivo teria sido a quebra de safra e preços desfavoráveis, segundo seus dirigentes. Apesar disso, eles consideram que foi um ano bom, e vão devolver aos seus cooperados um montante de R$ 694,83 milhões.
A dupla José Aroldo Gallassini e Airton Galinari, presidente do Conselho de Administração e presidente executivo, respetivamente, conta que os resultados da Coamo se devem a um conjunto de estratégias desenvolvidas e aprimoradas em seus 54 anos de existência, ligadas principalmente à participação ativa dos cooperados. Quanto mais o cooperado participa, trazendo sua produção e utilizando os diversos serviços oferecidos, maior lucro obterá, conferindo ao mesmo tempo maior poder de negociação para a cooperativa, o que a torna mais forte, mais geradora de lucros. Seria um ciclo e uma junção de forças, segundo eles.
Além das sobras que serão devolvidas – que seria o equivalente ao lucro de uma empresa – existem ainda outros benefícios que geram renda repassada aos cooperados: o programa de fidelização, com R$ 83 milhões, a devolução do capital social, com R$ 24,5 milhões, e os créditos de ICMS, com R$ 22,4 milhões. Somados, os benefícios devolvidos aos cooperados serão de R$ 824 milhões, referentes a 2024.
Para Gallassini, a prática do preço de mercado é essencial para o sucesso, juntamente com a verticalização dos negócios. “A verticalização é uma área de destaque. A industrialização registrou maior rentabilidade do que o comércio de grãos”.
Com sede em Campo Mourão no Paraná, a cooperativa que atua em 75 municípios brasileiros, englobando Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, industrializa toda a soja produzida por seus cooperados, e 50% do trigo. Produz etanol em Campo Mourão, criou a CredCoamo, uma cooperativa de crédito exclusiva para os cooperados, e agora vai produzir biodiesel em Paranaguá, além de outros negócios.
Galinari conta que o caminho da gigante Coamo em 2025 inclui investimentos de R$ 850 milhões em todos os seus empreendimentos, que serão destinados para a modernização, construção, automatização e implantação de tecnologias, em suas estruturas de logística, armazenagem e parques industriais existentes, além da construção de novas estruturas, como é o caso da indústria de biodiesel em Paranaguá.
BIODIESEL
A indústria, que vai ser construída entre 2025 e 2026, ano previsto para a inauguração, vai utilizar 120 mil toneladas de óleo de soja para a produção de biodiesel, e deve começar a dar lucro em cinco anos.
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