A colheita da soja no Brasil tem avançado de forma lenta devido a condições climáticas adversas. O sul do país sofre com a estiagem, enquanto outras regiões enfrentam excesso de chuvas. Esse cenário tem impactado diretamente a produtividade da soja e as expectativas de safra para o ano 2024/2025. Em paralelo, a semeadura do milho da segunda safra também enfrenta desafios devido à janela de plantio apertada.
De acordo com o consultor em Agronegócios Carlos Cogo, as perdas de produtividade são em estados como Paraná e Rio Grande do Sul, devido às temperaturas altas e à seca. Contudo, a região do Matopiba apresenta condições promissoras, com destaque para a Bahia, que deve registrar uma produtividade recorde, superior a 4.000 kg por hectare. No entanto, a colheita de soja está atrasada, com apenas 16% da área colhida até 10 de fevereiro, contra 23% na mesma época do ano anterior.
Apesar desse atraso, a previsão é que a colheita avance mais rapidamente nas próximas semanas, com o retorno de um período seco, especialmente na região do Cerrado. A redução do potencial produtivo em algumas áreas tem levado consultorias a revisar suas estimativas de safra, com a projeção atual para a soja sendo de 165,5 milhões de toneladas, uma diminuição em relação à previsão anterior de 170 milhões de toneladas.
No entanto, a recuperação dos preços da soja tem sido uma notícia positiva para os produtores brasileiros, com os preços futuros de Chicago atingindo valores entre US$ 10,50 e US$ 10,80 por bushel, após uma elevação.
No que diz respeito ao milho, apesar da lentidão na semeadura, as expectativas são otimistas, com um aumento na área plantada estimado em 4%, o que poderia levar a produção total para 126 milhões de toneladas.
A janela de plantio do milho está apertada, com apenas 20% da área semeada até 10 de fevereiro, comparado a 35% no ano passado. No entanto, as condições de mercado são favoráveis, com uma alta nas cotações futuras na Bolsa de Chicago e boas perspectivas para os produtores no Centro-Oeste, região que concentra a maior parte da produção.
Carlos Cogo destaca que, apesar dos atrasos, os produtores devem acelerar o plantio do milho à medida que a colheita da soja avança, aproveitando as condições climáticas favoráveis. O risco de um frio mais intenso durante o inverno também preocupa, por isso, quanto mais cedo o milho for plantado, menor o risco para a safra.
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