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quinta-feira, junho 12, 2025
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Consórcio BRT retoma obras em Cuiabá com prazo de 150 dias para conclusão e risco de multa milionária | Mato Grosso

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Consórcio BRT, responsável pela construção do projeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), em Cuiabá e Várzea Grande, retomou as obras no trecho da Avenida do CPA, que está sob a responsabilidade da empresa.

Segundo o acordo firmado com o governo do estado, no início deste mês, a obra deve ser concluída no prazo de 150 dias.

Caso as empresas não finalizem a obra no prazo combinado na Avenida do CPA, caberá multa de R$ 54 milhões.

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O acordo foi encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público Estadual (MPE) para análise e validação.

As obras de implantação do BRT a serem realizadas pelo Consórcio BRT são do trecho 1 (entre o Hospital do Câncer e o Viaduto da Sefaz) e trecho 2 (entre a Defensoria Pública e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – Crea).

A construção não realizada pelo Consórcio BRT, que deve ter o contrato rompido após cumprir acordo com o governo, será licitada em três lotes, da seguinte forma:

  • 1° trecho: da ponte do Rio Cuiabá até a altura do Conselho Regional e Arquitetura (Crea), na Avenida do CPA;
  • 2° trecho: da Defensoria Pública, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça até o viaduto da Secretaria da Fazenda (Sefaz);
  • 3° trecho: toda a região do Bairro Coxipó.

 

O que será realizado a partir de agora?

Segundo o governo, de imediato deve estar sendo realizado a concretagem das pistas e terraplanagem próximo ao viaduto da Avenida Miguel. Já no trecho próximo ao Hospital do Câncer é realizado o plantio de grama e a implantação da ciclovia e pista de caminhada.

A partir de agora, os serviços das obras serão divididos em lotes, para que tenha contratação de várias empresas especializadas em cada etapa, com o objetivo de “agilizar os trabalhos, garantindo mais eficiência na execução, uma vez que o Estado já tem em caixa os recursos necessários para a conclusão do BRT”, de acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

Projeto deveria ter sido entregue durante Copa do Mundo de 2014

Transportes foram vendidos por R$ 793,7 milhões

Essa é a segunda vez que o governo do estado tenta implementar um novo modal de transporte em Cuiabá e Várzea Grande. A principio, seria implementado o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

As obras do projeto de implantação do VLT custaram mais de R$ 1 bilhão para os cofres públicos do estado e foram marcadas por corrupção e entraves judiciais.

Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT).

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