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Cesta básica volta a registrar recuo no preço em MT após altas consecutivas

Interrompendo uma sequência de duas semanas em alta, a cesta básica na capital mato-grossense voltou a apresentar queda no seu preço nesta segunda semana de março. O levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostrou um recuo de 0,84% sobre a semana anterior, fazendo com que o mantimento apresentasse um valor médio de R$ 805,11, provocada pela diminuição no preço em oito dos 13 itens da cesta.

A queda na maioria dos produtos contribuiu para uma redução nominal de R$ 6,81 no custo do mantimento sobre a semana anterior, no entanto, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, afirmou que a retração não foi o suficiente para deixar o preço do mantimento abaixo dos R$ 800,00, além de estar na contramão do verificado também na segunda semana de março de 2022, quando atingiu o seu menor valor na série histórica apurado pelo Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MT.

“O custo elevado da cesta em Cuiabá segue maior no comparativo anual, em 2,73%, e, há dois anos, também na segunda semana de março, o mantimento atingia seu menor valor apurado pelo IPF-MT na série histórica, de R$ 690,80. As novas medidas do governo que prometem frear o alto custo dos alimentos, infelizmente, não devem surtir o efeito necessário, o que continua a afetar as famílias de menor renda, que destinam grande parte de seu orçamento a itens básicos como alimentação”, disse Wenceslau Júnior.

O tomate segue apresentando alta pela terceira semana em sequência, dessa vez com um leve aumento de 3,23% sobre a semana anterior, registrando um valor média de R$ 7,25/kg. Segundo análise do IPF-MT, a antecipação da colheita da safra de verão, em razão da maturação prematura, prejudicou a oferta do produto, se tornando escassa em algumas regiões, o que pode ter elevado o preço em alguns mercados locais.

Após duas semanas consecutivas de aumento, a batata apresenta redução em seu valor, de 3,92%, chegando a R$ 4,09/kg em média. As altas temperaturas registradas estão intensificando a colheita dos tubérculos, aumentando sua oferta, o que pode ter resultado na redução de seu preço.

A carne bovina também apresentou redução de 2,64%, registrando o maior recuo de 2025 até o momento, chegando a custar em média R$ 42,30/kg. O aumento da disponibilidade interna de carne bovina pode estar associado a esta redução. Porém, esse valor se encontra 21,65% mais alto se comparado aos registrados no mesmo período do ano passado.

O Noroeste

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