Momento da confissão de Marco Antônio Luz de Amorim com Papa Francisco, em julho de 2013. — Foto: Reprodução
O cuiabano Marco Antônio Luz de Amorim, de 33 anos, que se confessou com o papa Francisco em julho de 2013, lamentou a morte do líder católico, nesta segunda-feira (21).
Francisco se recuperava de uma pneumonia nos dois pulmões após ficar internado por cerca de 40 dias. O pontífice ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos.
Em entrevista à TV Centro América, Marco expressou pesar pela morte de Francisco e manifestou o desejo de, no futuro, encontrar-se com o próximo papa.
“Eu estudava direito na época, tinhao sonho de ser juiz e consegui realizar esse sonho. Eu entrego tudo na minha vida para Deus, ele é quem escolhe o que é melhor pra mim”, disse.
Marco foi um dos cinco escolhidos através de um sorteio realizado pela organização da Jornada Mundial da Juventude que contou com cerca de 300 mil fiéis inscritos.
Dos sorteados, três eram homens brasileiros, uma venezuelana e uma italiana. A confissão aconteceu no parque Quinta da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro.
Francisco nasceu em Buenos Aires, em 1936. Seus pais, ambos italianos, chegaram à Argentina em 1929, junto de uma leva de imigrantes europeus em busca de oportunidades de trabalho na América.
Arcebispo da capital argentina, ele era considerado um homem tímido e de poucas palavras, mas com grande prestígio entre seus seguidores. O religioso era admirado pela sua total disponibilidade e seu estilo de vida sem ostentação.
O argentino também era reconhecido por seus dotes intelectuais, por ser considerado dialogante e moderado, além de ter paixões pelo tango e pelo time de futebol San Lorenzo.
A modernidade também levou Francisco a lidar com outros assuntos delicados para a Igreja, como os direitos LGBTQIA+ e o sexismo.
Mas o combate à pobreza sempre foi sua prioridade. Ao ser apontado como o novo papa, ele escolheu o nome de seu novo título em homenagem a São Francisco de Assis, protetor dos pobres. O lema de seu papado foi “Miserando atque eligendo” — “Olhou-o com misericórdia e o escolheu”, em português.
As reformas da Igreja Católica também foram outra marca do papado de Francisco. Ele iniciou um processo de reforma das estruturas da Cúria, que é o governo do Vaticano, com atenção especial para a parte econômica e financeira.
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