Os custos de produção de frangos de corte e de suínos registraram aumento no mês de janeiro nos principais estados produtores e exportadores, conforme estudos conduzidos pela Embrapa Suínos e Aves através de sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS).
No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte atingiu R$ 4,81, representando uma elevação de 0,5% em relação ao mês de dezembro do ano anterior. O aumento acumulado nos últimos doze meses foi de 9,55%, com o Índice de Custo de Produção (ICPFrango) alcançando 372,49 pontos.
A ração destacou-se como o principal componente de custo, com um aumento de 1,4% no mês e 8,9% no acumulado dos últimos doze meses, atingindo uma participação de 67,8% no custo total de produção.
Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo de suíno vivo alcançou R$ 6,34, representando uma elevação de 2,2% em relação ao mês de dezembro do ano anterior. O aumento acumulado nos últimos doze meses foi de 7,39%, com o ICPSuíno alcançando 362,93 pontos.
Mais uma vez, a ração destacou-se como o principal componente de custo, com um aumento de 1,3% no mês e 5,9% no acumulado dos últimos doze meses, atingindo uma participação de 72,8% no custo total de produção.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são referências nos cálculos dos Índices de Custo de Produção da CIAS devido à sua posição como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente. No entanto, a Central de Inteligência também oferece estimativas para outros estados brasileiros.
É importante que avicultores e suinocultores monitorem a evolução dos seus próprios custos de produção, utilizando esses índices como referência para a tomada de decisões estratégicas. Com essa análise, a Embrapa Suínos e Aves reafirma seu compromisso em fornecer dados relevantes para fortalecer a competitividade e a sustentabilidade dos setores avícola e suinícola brasileiros, disse a Embrapa em comunicado.
Em janeiro de 2025, na CIAS, foram incorporadas alterações nos coeficientes técnicos para o cálculo dos custos de produção de suínos no Paraná e no Rio Grande do Sul. De acordo com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Marcelo Miele, a atualização foi feita a partir de reuniões em painel realizadas, em 2024, com a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) e a Associação Paranaense de Suinocultores (APS), no âmbito da parceria entre a Embrapa Suínos e Aves e a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS).
As principais mudanças ocorreram na alteração de formulação das rações, da separação dos custos com transporte de ração dos custos com alimentação animal (ração) e dos custos com insumos veterinários.
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