Os suspeitos abordaram Natal Cândido Barbosa, de 51 anos, com o pretexto de comprar uma máquina de solda. Ele foi rendido e morto dentro de casa pela dupla.
Dois homens foram presos nessa sexta-feira (26) suspeitos de matar um morador do bairro Jardim América, em Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, para conseguirem roubar a moto dele, na terça-feira (22). De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi identificada como Natal Cândido Barbosa, de 51 anos.
A polícia informou ainda que Natal era bastante conhecido na região e que, inclusive, os suspeitos o conheciam e um deles trabalhava com ele.
Imagens do circuito de segurança do bairro registraram o momento em que os suspeitos deixam a casa da vítima, cada um pilotando uma motocicleta. Em seguida, eles se separam e seguem por ruas diferentes.
A operação, batizada de “Fascínoras 2025 I”, foi deflagrada pela Polícia Civil após a investigação do crime, que teve início no dia em que o crime ocorreu.
A operação cumpriu dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão em Campo Verde e Rondonópolis, a 139 e 218 km de Cuiabá, respectivamente. A ação contou com o apoio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Rondonópolis.
Segundo a investigação, os suspeitos tentaram evitar o registro pelas câmeras de monitoramento da cidade, mas imagens tratadas pelo Centro de Controle de Operações Municipal permitiram a identificação. As gravações também mostraram que os criminosos permaneceram na casa por mais de 50 minutos, descartando a hipótese de coação ou ataque de oportunidade.
Os suspeitos devem responder pelo crime de latrocínio — roubo seguido de morte.
Entenda o caso
A Polícia Civil informou que os suspeitos, de 29 e 26 anos, foram até a casa da vítima com o pretexto de comprar uma máquina de solda. Ao serem recebidos, renderam o morador e o levaram para o interior do imóvel, onde o assassinaram. Em seguida, roubaram a motocicleta da vítima e fugiram do local.
O corpo de Natal foi encontrado com perfurações causadas por faca.
Com as prisões, a Polícia Civil deve concluir o inquérito e encaminhar o caso ao Ministério Público do Estado (MPE) e ao Poder Judiciário. A corporação destacou que o uso da tecnologia de videomonitoramento foi essencial para elucidar o crime.
