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Escola mais antiga de Cuiabá fecha as portas para reforma | Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) confirmou nesta quinta-feira (27), o fechamento da Escola Estadual Liceu Cuiabano, para reforma. O colégio possui mais de 1,5 mil alunos e é uma das escolas mais tradicionais da capital mato-grossense.

Segundo a secretaria, pais, responsáveis e funcionários foram informados da mudança em uma reunião realizada nessa quarta-feira (26), pelo diretor da escola, Lucas Vaz. A justificativa da decisão é a necessidade de reformas no prédio, que possui dois pavilhões com problemas no telhado e na parte elétrica.

  • 🔎O Liceu Cuiabano é um patrimônio tombado e carrega grande importância histórica e cultural em Cuiabá.

A licitação para a reforma está em fase de homologação, com investimentos de R$ 10 milhões. A Seduc informou que está avaliando alternativas para realizar as obras sem prejudicar o calendário escolar. Além disso, um prazo de 60 dias foi estabelecido para o remanejamento dos alunos e de todos os profissionais da educação do Liceu para outras unidades de ensino, devido a questões de segurança.

A secretaria também informou que os estudantes e funcionários terão preferência para escolher as escolas para as quais vão querer mudar.

Patrimônio Tombado

Conheça a história do Liceu Cuiabano

Em 1879 nasceu em Cuiabá uma escola pública que se tornou referência da educação em Mato Grosso. Trata-se do Liceu Cuiabano, primeira escola estadual do estado. A escola conta com 1.552 alunos de 135 bairros da cidade e recebe até mesmo estudantes do exterior para intercâmbio.

Durante mais de dois séculos de funcionamento, estudaram no colégio algumas personalidades da história mato-grossense. Entre elas Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, patrono das comunicações, que ficou mundialmente conhecido por ser um desbravador.

Apesar da importância, o colégio só ganhou sede própria em 1944, quando Júlio Muller, ex-governador do estado, foi nomeado interventor do estado durante o governo militar. Ele idealizou e construiu o prédio. Tudo foi projetado para ser uma grande escola.

Conforme a neta do então interventor do estado, Marina Muller de Abreu Lima, o avó usou o argumento de que a educação era tão nobre que precisava de obras nobres. Todo o material utilizado na construção do prédio foi adquirido no Rio de Janeiro.

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