O ex-presidente da Unimed Cuiabá, Rubens Carlos de Oliveira Júnior, divulgou uma nota à imprensa nesta sexta-feira (21) afirmando que o laudo da Polícia Federal desmonta a narrativa sustentada pela atual diretoria sobre a reapresentação das contas da cooperativa. A manifestação ocorre a apenas quatro dias da assembleia geral que pode destituir o presidente Carlos Eduardo de Almeida Bouret e todo o Conselho de Administração.
Na nota, Rubens afirma que o documento da PF revela que as contas usadas no balanço reapresentado nunca foram entregues à perícia, apesar de a diretoria declarar publicamente que o material havia sido conferido e validado por órgãos de investigação. Conforme o ex-presidente, o próprio perito registrou que “nunca analisou” os dados.
Rubens também aponta que o laudo expõe a inclusão de contas antigas e controversas no balanço apresentado pela gestão Bouret, com risco de favorecimento a prestadores, e afirma que não há validação técnica para o valor de R$ 400 milhões citado pela diretoria em entrevistas e comunicados internos. Ele destaca ainda que a perícia não identificou qualquer prova de ilícito financeiro, como desvio ou apropriação indevida, restringindo-se a reconhecer divergências contábeis.
A divulgação da nota ocorre no momento mais crítico da crise interna da cooperativa. Um edital de convocação assinado por cinco médicos cooperados — com apoio superior a um quinto do quadro — chama os 1.271 profissionais para deliberar sobre a destituição imediata da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração. A assembleia será realizada no dia 25 de novembro, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.
O documento foi protocolado inicialmente junto ao presidente Bouret no dia 12 de novembro. Como o prazo estatutário de 48 horas para publicação não foi cumprido, os próprios signatários assumiram a divulgação, amparados pelo artigo 28 do Estatuto Social e pela Lei 5.764/71, que rege as cooperativas.
A pauta da assembleia inclui sete itens, com o ponto central sendo a votação que pode afastar toda a atual gestão. O clima entre os cooperados é de forte tensão e crescente pressão sobre a diretoria, que enfrenta críticas sobre transparência, administração financeira e comunicação institucional.
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