Luana Bruines Gonçalves da Silva, de 23 anos, estava desparecida desde o dia 27 de fevereiro e teve o corpo encontrado enterrado em uma região de mata.
A jovem Luana Bruines Gonçalves da Silva, de 23 anos, encontrada enterrada em uma região de mata, em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, nessa segunda-feira (3), foi morta por asfixia após os criminosos colocarem uma bola de pano na garganta dela e a sufocar, segundo a Polícia Civil.
Conforme as investigações, o mandante do crime é um preso integrante de uma facção criminosa. A vítima teria sido atraída e enganada pela amiga adolescente.
O delegado responsável pelo caso, Bruno França, contou que Luana tinha antecedentes criminais e que ela e o namorado foram presos anteriormente por envolvimento com tráfico de drogas. No entanto, ela não tinha vínculo com facção criminosa.
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“Ela foi morta por asfixia. Os envolvidos enfiaram uma bola de pano na boca dela e a amordaçaram para ela sufocar. Amarram ela primeiro e aí fizeram isso. Simplesmente mataram ela”, explicou.
O delegado disse ainda que a polícia investiga a participação de mais suspeitos no crime, incluindo o mandante, que está na Penitenciária Central do Estado (PCE), além da adolescente que atraiu a vítima para a emboscada e está foragida. Também há outras pessoas que estavam na casa no momento do crime, mas não foram identificadas.
Entenda o caso
Luana desapareceu após ser atraída por uma amiga para ser morta em uma casa a pedido de um preso integrante de uma facção criminosa. De acordo com a Polícia Civil, além do mandante do crime, outro suspeito de envolvimento foi preso nesse domingo (2), em posse de drogas e confessou o crime.
Bruno informou que o crime foi motivado por uma disputa pelo comércio de drogas na região. As equipes da Polícia Civil e Polícia Militar receberam informações sobre um corpo em um lençol na região de mata. Ao chegarem no local, apenas o lençol foi encontrado.
Ainda conforme o delegado, o mandante do crime ordenou a retirada do corpo do local de desova para dificultar o trabalho da polícia. No entanto, os policiais perceberam uma parte do matagal amassada do outro lado da rodovia e, ao seguirem a trilha, encontraram a cova onde estava o corpo de Luana.