De acordo com a Polícia Civil, a jovem foi conduzida para delegacia, ouvida pelo delegado plantonista e autuada em flagrante pelos crimes de desacato e ameaça.
A jovem de 24 anos que agrediu a diretora da Creche Madre Paulina, em Juara, a 650 km de Cuiabá, na última terça-feira (11), publicou um vídeo debochando da polícia após pagar fiança e ser solta no mesmo dia da agressão (assista abaixo).
No vídeo, a jovem diz que se arrependeu e, em seguida, se refere à polícia como “autoridades que se acham e não são m* nenhuma”. Ela também diz que deixou o “vulgo” com eles. Ela ainda fez uma publicação em que se identifica como “vulgo Paola Fonseca”.
De acordo com a Polícia Civil, a jovem foi conduzida para delegacia, ouvida pelo delegado plantonista e autuada em flagrante pelos crimes de desacato e ameaça.
Após o pagamento de fiança, ela foi liberada, mas o caso foi encaminhado para o Poder Judiciário e será investigado.
Entenda o caso
Diretora de creche é agredida por mãe de aluna em MT
Funcionários da unidade e pais de alunos presenciaram a agressão verbal e física contra a diretora da creche (assista abaixo).
VIDEO:
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), a suspeita teria ido buscar a filha antes do término das aulas e não gostou de ser questionada pela gestora.
Segundo testemunhas, a vítima já havia registrado um boletim de ocorrência anteriormente contra a suspeita, por ameaça e desacato.
Em nota publicada nessa quarta-feira (12), a Prefeitura de Juara e a Secretaria Municipal de Educação repudiou a agressão e afirmou que adotará todas as medidas legais cabíveis, conforme preconizado pela Constituição Federal e pelo Código Penal Brasileiro.
“A agressão a esses profissionais é um atentado contra os direitos fundamentais da pessoa humana e contra a ordem pública, que deve garantir a segurança e o bem-estar de todos, especialmente no ambiente escolar”, diz trecho da nota.
O Presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, também se manifestou declarando que a violência contra educadores não pode ser banalizada e pediu ao poder público que medidas sejam tomadas para que atos como este não voltem a ocorrer.