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Médico que matou adolescente de 15 anos é preso preventivamente e vai ficar em Peixoto de Azevedo

O médico Bruno Tomiello, acusado de matar a própria namorada, a adolescente Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, com um tiro na cabeça, teve a prisão preventiva decretada e ficará detido na Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo (a cerca de 40 km de Guarantã do Norte), onde o crime ocorreu na madrugada do último sábado (3).

A ordem de prisão foi expedida nesta segunda-feira (5) pelo juiz Guilherme Carlos Kotovicz, atendendo recurso do Ministério Público. O magistrado destacou a brutalidade do assassinato, o risco de fuga e o histórico de violência do investigado, que possui uma medida protetiva de urgência solicitada por uma ex-companheira.

Segundo as investigações, logo após o disparo, Bruno levou Ketlhyn até um hospital da cidade. A adolescente foi atendida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante o procedimento de reanimação, que durou cerca de 40 minutos. Ao saber do óbito, o médico teria se descontrolado emocionalmente, danificando móveis da unidade de saúde, e, em seguida, fugiu do local.

Ele se apresentou à Polícia Civil apenas na segunda-feira, acompanhado de seu advogado. No depoimento, que durou cerca de uma hora, Bruno alegou que o disparo foi acidental. Disse que ele e a adolescente estavam voltando de um passeio e que ambos tinham consumido bebida alcoólica. Ainda segundo a versão apresentada, a vítima teria pedido para dirigir e sentou-se em seu colo. Nesse momento, o médico pegou a arma e, acreditando que estava descarregada, efetuou o disparo.

Inicialmente relutante, Bruno acabou indicando o local onde havia escondido o revólver usado no crime: debaixo de uma ponte, ainda em Guarantã do Norte, na direção do Estado do Pará. O delegado responsável pelo caso, Waner dos Santos Neves, confirmou que o suspeito confessou ter atirado contra a adolescente.

A Justiça entendeu que não se tratava de uma situação que justificasse prisão temporária, mas sim preventiva, diante da gravidade dos fatos e da necessidade de preservar a ordem pública. O juiz ressaltou que a fuga do médico, aliada ao seu histórico de comportamento agressivo, reforça o risco de reiteração e a necessidade de manter Bruno preso durante as investigações.

O Noroeste

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