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Megaoperação em MT cumpre mais de 220 mandados contra servidores e empresários por fraudes em contratos de poços artesianos | Mato Grosso

Servidores públicos, ex-servidores públicos, além de empresários e empresas são alvos da Operação Poço sem Fundo nesta quinta-feira (8). Eles são suspeitos fraudar contratos vinculados à Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat) para perfuração de poços artesianos em todo o estado e gerar um prejuízo milionário aos cofres públicos.

Os mandados estão sendo cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e Tangará da Serra, com 30 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de 49 imóveis e 79 bens móveis. Também foram feitos bloqueios nas contas bancárias dos investigados e das empresas envolvidas.

Os alvos foram afastados dos cargos públicos. Além disso, foram determinadas medidas cautelares, como a proibição de contato entre os investigados e o acesso aos prédios e dependências da Metamat. Os passaportes dos investigados também foram recolhidos.

Como funcionava o esquema?

A associação criminosa desviava recursos de contratos firmados pela estatal entre 2020 e 2023. Esses contratos tinham como objetivo levar água para comunidades rurais de Mato Grosso, através da perfuração de poços artesianos.

As empresas contratadas deveriam construir os poços e garantir a distribuição da água para os moradores das regiões próximas. Porém, auditorias da Controladoria Geral do Estado encontraram diversas irregularidades, como poços que não foram encontrados nos endereços indicados, poços sem estrutura adequada para armazenar água e até casos em que os próprios moradores improvisaram formas de acesso à água.

Associação criminosa desviava recursos de contratos firmados pela estatal entre 2020 e 2023. — Foto: Reprodução

Também foram encontrados poços perfurados em propriedades particulares, áreas de pastagem, plantações, garimpos e em granjas, além de alguns em áreas urbanas.

As auditorias realizadas pela Controladoria Geral do Estado (CGE) apontaram várias falhas nas obras. Segundo a CGE, as falhas nos contratos, pagamentos indevidos e descumprimento das condições contratuais causaram um prejuízo de pelo menos R$ 22 milhões aos cofres públicos.

O Poder Judiciário também determinou novas auditorias para calcular o prejuízo em cada contrato e verificar se houve direcionamento nas contratações.

O Noroeste

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