O mercado brasileiro de milho teve nesta segunda-feira (24) um dia sem grandes novidades. Segundo a consultoria Safras & Mercado, o ritmo de negócios está travado e os preços seguem firmes no país, com quadro de oferta limitada.
Os consumidores seguem encontrando dificuldade no abastecimento. Continuam as especulações com a evolução do clima para a safrinha e com movimento dos futuros do milho na B3, destacando que o contrato maio segue bastante distorcido, não condizendo com a realidade do físico paulista.
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou a sessão de hoje com preços mistos para o milho. Sem uma direção definida durante o dia, a maior parte dos contratos terminaram em leve alta após alternar entre os territórios positivo e negativo ao longo de praticamente toda a sessão.
O lado positivo veio de uma recuperação nos preços diante das perdas recentes, além do avanço do petróleo em Nova York.
Contudo, os preços foram negativamente afetados por um retorno das preocupações com as tarifas dos Estados Unidos, protagonizadas pelo presidente Donald Trump. O impacto dessas medidas nos principais parceiros agrícolas do país, como Canadá, México e China, foram observados por traders, que temem impactos na demanda pelos produtos dos EUA.
A valorização do dólar frente a outras moedas complementou o quadro negativo. Segundo a Reuters, os Estados Unidos planejam impor novas tarifas recíprocas a partir de 2 de abril, incluindo medidas anteriormente suspensas para Canadá e México. Além disso, investidores aguardam os relatórios do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), previstos para 31 de março, que trarão atualizações sobre os estoques de grãos e a intenção de plantio de milho nos EUA.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1.463.093 toneladas na semana encerrada no dia 20 de março, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, haviam atingido 1.692.298 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.255.165 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 32.267.836 toneladas, contra 24.445.564 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
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