Catedral Basílica Senhor Bom Jesus de Cuiabá — Foto: Denise Soares/G1
A Catedral Senhor Bom Jesus de Cuiabá realiza, nesta segunda-feira (21), às 18h30, uma missa especial em homenagem ao papa Francisco, que morreu aos 88 anos, na madrugada de hoje (pelo horário de Brasília).
O arcebispo metropolitano de Cuiabá, Dom Mário Antônio da Silva, divulgou nas redes sociais uma nota de pesar lamentando a morte do papa, que se recuperava de uma pneumonia nos dois pulmões após ficar internado por cerca de 40 dias.
“Homem de fé inabalável, pastor próximo do povo e incansável promotor da paz, do diálogo e da misericórdia, o Papa Francisco marcou a história da Igreja com seu testemunho de simplicidade evangélica, cuidado com os pobres, zelo pela Casa Comum e firme chamado à sinodalidade. Seu pontificado foi uma luz para os tempos de incerteza, guiando o povo de Deus com palavras e gestos inspirados no Evangelho”, publicou o arcebispo.
Em 2022, os dois se encontraram durante o Encontro de Bispos da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Roma.
Em entrevista à TV Centro América, Dom Mario disse que o papa Francisco deixa para os fiéis da igreja católica um legado de união e comunhão.
“A comunhão é caminhar junto com o diferente em consenso, que é a verdade de Jesus Cristo, a verdade do evangelho”, falou.
Francisco nasceu em Buenos Aires, em 1936. Seus pais, ambos italianos, chegaram à Argentina em 1929, junto de uma leva de imigrantes europeus em busca de oportunidades de trabalho na América.
Arcebispo da capital argentina, ele era considerado um homem tímido e de poucas palavras, mas com grande prestígio entre seus seguidores. O religioso era admirado pela sua total disponibilidade e seu estilo de vida sem ostentação.
O argentino também era reconhecido por seus dotes intelectuais, por ser considerado dialogante e moderado, além de ter paixões pelo tango e pelo time de futebol San Lorenzo.
A modernidade também levou Francisco a lidar com outros assuntos delicados para a Igreja, como os direitos LGBTQIA+ e o sexismo.
Mas o combate à pobreza sempre foi sua prioridade. Ao ser apontado como o novo papa, ele escolheu o nome de seu novo título em homenagem a São Francisco de Assis, protetor dos pobres. O lema de seu papado foi “Miserando atque eligendo” — “Olhou-o com misericórdia e o escolheu”, em português.
As reformas da Igreja Católica também foram outra marca do papado de Francisco. Ele iniciou um processo de reforma das estruturas da Cúria, que é o governo do Vaticano, com atenção especial para a parte econômica e financeira.
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