Na casa do investigado, os policiais localizaram uma edição do livro Mein Kampf, de autoria de Adolf Hitler. — Foto: Reprodução
Um morador de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foi alvo de mandados de busca e apreensão e de acesso a dados telemáticos em uma operação de repressão a crimes de apologia ao nazismo, nesta quinta-feira (2).
O suspeito integrava grupos extremistas de orientação neonazista em aplicativos de mensagens, segundo a Polícia Civil. Na casa dele, os agentes encontraram uma edição do livro Mein Kampf, de autoria de Adolf Hitler.
A investigação começou após a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) repassar informações à polícia em uma ação conjunta entre os órgãos. As informações apontavam atividades criminosas em ambientes digitais relacionadas à apologia ao nazismo.
Com base nesses dados, a polícia identificou o endereço do investigado e reuniu outros indícios que apontavam ligação dele com grupos extremistas.
Diante das provas, a Justiça autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, além do acesso a dispositivos eletrônicos e armazenamento em nuvem.
Essa lei é respaldada pela própria Constituição, que classifica o racismo como crime inafiançável e imprescritível. Isso significa que o racismo pode ser julgado e sentenciado a qualquer momento, não importando quanto tempo já se passou desde a conduta.
Inicialmente, não havia menção ao nazismo na legislação, que era destinada principalmente ao combate do racismo sofrido pela população negra.
Apenas em 1994 e 1997 foram incluídas as referências explícitas ao nazismo, por projetos de lei apresentados por Alberto Goldman e Paulo Paim.
Segundo especialistas, o direito à liberdade de expressão não engloba a apologia do nazismo. Essa questão, inclusive, já foi decidida pelo Supremo Tribunal Federal em 2003 num julgamento considerado histórico e que ficou conhecido como caso Ellwanger.
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