Vânia Cristina Benini, de 38 anos, foi morta a facadas no dia 5 de junho, no município de Ribeirãozinho. Ela estava grávida de seis semanas.
Yuri Alexandre Rodrigues da Silva, de 28 anos, investigado pela morte da funcionária Vânia Cristina Benini, de 38 anos, em Ribeirãozinho, a 465 km de Cuiabá, no dia 5 junho, foi indiciado pela Polícia Civil por feminicídio. A vítima estava grávida de seis semanas, e o suspeito, que seria o pai do bebê, teria cometido o crime por rejeitar a gestação.
A investigação foi concluída na última quinta-feira (12), mas o resultado foi divulgado nesta segunda-feira (16). O suspeito era gerente de uma empresa de transmissão de energia elétrica na cidade, onde a vítima também era funcionária. As investigações revelaram que Yuri mantinha uma relação extraconjugal com a vítima.
Conforme o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada pela manhã para atender a uma ocorrência de assassinato. No local, a vítima foi encontrada já morta e com várias perfurações no corpo causadas por uma faca.

A delegada Ana Carolinne Lacerda, responsável pela condução da investigação do caso, Yuri vai responder pelo crime de feminicídio qualificado, com agravante pela gravidez da vítima e aborto provocado sem consentimento.
No depoimento, segundo a polícia, ele confirmou que teve um relacionamento extraconjugal com Vânia que durou cerca de três meses e que os dois se encontraram aproximadamente quatro vezes. Yuri também alegou à polícia que não sabia da gravidez da vítima e relatou que os dois chegaram a ter desentendimentos no ambiente de trabalho.
O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público para o oferecimento da denúncia contra Yuri Alexandre.



