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Professor que deixou cães matarem gato é solto após pagar fiança de R$ 10 mil


Conteúdo/ODOC – O juiz Wagner Dupim Dias, da 3ª Vara de Juína, concedeu liberdade provisória ao professor aposentado José Andriotti Prada, de 54 anos, que havia sido preso na quarta-feira (12) sob acusação de permitir que seus cães atacassem um gato até a morte.

A decisão foi tomada após audiência de custódia nesta quinta-feira (13), com a imposição de uma fiança de R$ 10 mil e a proibição de manter animais domésticos ou silvestres sob sua guarda.

José foi preso depois que imagens de uma câmera de segurança mostraram o momento em que o gato tentava escapar do ataque dos cães. Nas imagens, é possível ver o felino pulando um muro e correndo até um portão, mas sem sucesso, sendo atacado pelos animais enquanto o professor assiste sem intervir.

O juiz destacou a gravidade da situação e o estado de risco representado pela liberdade do acusado. No entanto, considerou que, por não ter antecedentes criminais e possuir residência fixa, José poderia ser liberado mediante o pagamento da fiança. O valor foi definido considerando seu patrimônio, que inclui um imóvel em São Paulo e um veículo Hilux, além do fato de os cães serem de uma raça com alto custo de mercado.

A decisão também determinou que José seja submetido a uma avaliação psiquiátrica para verificar possíveis transtornos de saúde mental, incluindo bipolaridade e sequelas neurológicas de uma lesão cerebral. O professor alegou, durante o interrogatório, que sofre de diabetes e problemas de saúde devido a uma cirurgia, o que teria prejudicado sua capacidade de conter os cães durante o ataque.

José afirmou que os cães começaram a atacar o gato após ele ter levado um choque na cerca elétrica de uma residência, caindo no chão. No entanto, as imagens contradizem sua versão, mostrando o felino sendo morto enquanto tentava fugir, sem que o professor tomasse qualquer atitude para interromper o ataque.

O delegado Ronaldo Binoti Filho, responsável pela investigação, classificou a atitude de José como “covarde”, afirmando que ele poderia ter evitado a morte do gato se tivesse tomado alguma providência para controlar os animais.

O professor, que é aposentado pelo INSS, continua respondendo pelo caso e deverá seguir as determinações judiciais, incluindo a entrega de laudos médicos comprovando sua condição de saúde. Ele não poderá deixar a comarca sem autorização judicial e deve manter o endereço atualizado enquanto aguarda o andamento do processo.

O Noroeste

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