O servidor público da Justiça de Mato Grosso, Mauro Ferreira Filho, investigado por participação em um esquema de fraudes milionárias, foi preso nesta quinta-feira (7), após se apresentar na Delegacia Especializada de Estelionato, em Cuiabá, acompanhado de um advogado.
A reportagem tenta localizar a defesa de Mauro.
Ele estava foragido e era o único alvo de mandado de prisão preventiva que ainda não havia sido localizado pela Polícia Civil desde o dia 30 de julho, quando foi deflagrada a Operação Sepulcro Caiado. Desde então, era considerado foragido da Justiça.
A investigação apura um esquema de desvios que teria causado um prejuízo superior a R$ 21 milhões aos cofres públicos, por meio de fraudes sofisticadas em processos judiciais. Segundo a Polícia Civil, estão envolvidos no esquema empresários, advogados e outros servidores do Judiciário.
Os investigados respondem por diversos crimes, como integrar organização criminosa, estelionato, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, patrocínio infiel e lavagem de capitais.
Na última quarta-feira (6), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a continuidade das investigações, delegando novamente à Delegacia de Estelionato a condução do inquérito.
👥Quem são os alvos da operação:
Em nota, o advogado de defesa do casal Augusto Volpato e Julia Maria Asckar Volpato, Renan Serra, disse que desconhecem os fatos. Segundo o advogado, Augusto figura formalmente como sócio em uma empresa do ramo de fomento mercantil, de caráter familiar, cuja administração e representação processual, no período investigado, eram praticadas por outra pessoa.
“Ele jamais exerceu qualquer função de gestão ou representação ativa da empresa no intervalo temporal investigado, período em que estava – como ainda está – exclusivamente dedicado a administração rural de propriedade familiar”, explicou.
Ainda segundo a defesa, Julia Mari, por sua vez, apenas recebeu valores em sua conta bancária provenientes de transferências realizadas pelo esposo, sem qualquer relação com os fatos sob investigação.
As defesas dos advogados Wagner Vasconcelos, Melissa França, João Augusto e João Miguel informaram que vão se manifestar sobre o caso somente após terem acesso ao conteúdo das investigações. O g1 tenta localizar a defesa dos demais envolvidos.
Em nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) informou que está contribuindo com a investigação da suposta irregularidade na gestão da Conta Única do Poder Judiciário e que irá instaurar os procedimentos disciplinares cabíveis para a apuração da responsabilidade administrativa dos servidores suspeitos.
Já a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) explicou que acompanha a operação e que irá requerer informações acerca da conduta dos advogados envolvidos para que seja instaurada a devida apuração junto ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) e tomadas outras medidas administrativas cabíveis.
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) disse que o servidor comissionado Regis Poderoso de Souza já foi exonerado de suas funções. Já a servidora Denise Alonso, também mencionada na operação, não é comissionada da ALMT, segundo a instituição.
As Polícias Civis de Mato Grosso e Santa Catarina cumpriram nesta sexta-feira (14), dois mandados…
A empresária Carolinne Carvalho afirmou ter tido o braço quebrado após ser atingida pela cobertura…
Rozeli Alves dos Santos foi atingida por uma barra de ferro e deve passar por…
Meninas procuraram o Conselho Tutelar. A mais velha contou que sofria abusos desde os 13…
O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, voltou ao centro de uma disputa judicial após ser…
Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) mostra que 38% dos cuiabanos…