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TJ concede prisão domiciliar para empresária acusada de dar golpes em MT


Conteúdo/ODOC – O Tribunal de Justiça de Mato Grosso concedeu prisão domiciliar para a empresária Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, acusada de um esquema de pirâmide financeira que teria lesado diversas vítimas em Mato Grosso.

A decisão foi tomada na semana passada pela Quarta Câmara Criminal e confirmada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça. O processo está em sigilo.

Taiza estava presa desde o dia 31 de outubro do ano passado, quando foi alvo da Operação Cleópatra, deflagrada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon). 

A empresária terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibida de usar as redes sociais e de participar de grupos em aplicativos de mensagens.

Ela também foi proibida de se ausentar de Sinop, onde mora, ou mudar de endereço sem autorização prévia, e deverá comparecer a todos os atos do processo judicial, assim como justificar suas atividades periodicamente.

A Operação Cleópatra

Também foram alvos da operação o ex-marido da empresária, o ex-policial federal Ricardo Mancinelli Souto Ratola, e o cirurgião geral Diego Rodrigues Flores.

De acordo com a investigação, ela usava as redes sociais para atrair as vítimas, se mostrando uma pessoa jovem, bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.

Com argumentos envolventes e com promessas de lucros de 2% a 6% por dia, dependendo do valor investido, a empresária convencia as vítimas a fazerem investimentos de altos valores, alguns deles superiores a R$ 100 mil iniciais. Para a Polícia, o investimento na verdade é uma pirâmide financeira.

As vítimas recebiam o retorno financeiro nos primeiros meses, sendo incentivados a fazer novos investimentos, porém, após algum tempo, a empresa deixava de pagar os lucros para as vítimas. Ao solicitarem a devolução dos valores investidos, a empresária inventava desculpas até deixar de responder completamente às vítimas.

 Segundo a investigação, o ex-policial federal era o gestor de negócios da empresa e o médico atuava como diretor administrativo.

Ainda conforme a investigação, até o momento os prejuízos às vítimas chegam a casa dos R$ 4,9 milhões, porém pode ser muito superior a esse valor, uma vez que certamente há outras vítimas que não registraram a ocorrência.

Os três investigados devem responder por associação criminosa, crime contra a economia popular, crime contra as relações de consumo e lavagem de dinheiro.

O Noroeste

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