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Tomate tem queda de 60% e se torna destaque entre produtos hortifrutis em MT

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O mercado hortifrutigranjeiro de Mato Grosso registrou fortes oscilações nos preços nesta semana, segundo o boletim mais recente do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (ProHort). O levantamento aponta que o tomate longa vida teve uma queda expressiva de 60%, tornando-se a principal oportunidade de compra no período.

Outros produtos também apresentaram reduções relevantes, como a couve-flor (-33,33%)uva niágara embandejada (-30%)maxixe (-25%)pimentão verde (-20%) e banana prata (-18,18%). Esses itens são apontados como boas opções de abastecimento para o consumo doméstico, redes institucionais e revenda.

Em contrapartida, diversos produtos tiveram alta significativa de preços. Entre os principais aumentos, destacam-se:

  • Chuchu: +25,71%

  • Abacaxi: +27,27%

  • Vagem: +18,18%

  • Batata doce rosada: +17,50%

  • Abóbora paulista: +16,67%

  • Alho: +14,29%

A valorização foi atribuída à diminuição da oferta no mercado e ao impacto de fatores climáticos e logísticos, além do fim de safra em determinadas regiões.

Segundo o boletim, os destaques de preço acessível no período incluem:

  • Frutas:

    • Uva niágara: R$ 65 (caixa de 5 kg)

    • Banana prata: R$ 110 (caixa de 18–20 kg)

    • Mamão formosa: R$ 70 (caixa de 18–20 kg)

  • Folhosas:

    • Espinafre: R$ 10 (maço)

    • Chicória: R$ 8,50 (maço)

    • Couve: R$ 18 (dúzia)

  • Legumes e verduras:

    • Tomate longa vida: R$ 50 (caixa de 18–20 kg)

    • Maxixe: R$ 130 (caixa de 15–18 kg)

    • Pimentão verde: R$ 80 (caixa de 9–10 kg)

    • Couve-flor: R$ 7,50 (unidade)

    • Brócolis ninja: R$ 5,00 (unidade)

    • Jiló: R$ 80 (caixa de 14–15 kg)

economista Bianca Georgia Marques de Arruda Barros, responsável pela análise do boletim com base em dados da Conab e da Ceasa-MT, prevê estabilização dos preços dos legumes na próxima semana.

As folhosas podem ter leve recuo, caso o clima seco se mantenha. Já as frutas tropicais devem seguir com alta volatilidade, reflexo da transição de safra”, pontua a economista.

*Sob supervisão de Eder Pereira

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