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sexta-feira, novembro 28, 2025
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Brasileiros apertam o bolso, mas apostam num 2026 mais leve

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Produtores da agricultura familiar de Ribeirão Cascalheira, no Médio Araguaia, estimam para 2025 um crescimento de 30% na colheita de pequi, chegando a aproximadamente 520 toneladas. A nova safra, iniciada em outubro, já impulsiona o mercado regional: nove revendedores começaram a comprar o produto para abastecer Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e os polos de Itumbiara, Rio Verde e Cuiabá.

A caixa de 30 quilos está sendo vendida a R$ 1 o quilo. Segundo o técnico da Empaer na unidade estratégica de Ribeirão Cascalheira, Carlos Alberto Quintino, a atividade é fundamental para a economia local:
O pequi sustenta 1,5 mil famílias de agricultores familiares nesta época do ano. No ano passado, vendemos 400 toneladas. Neste ano, a produção chega a 1,2 mil caixas por dia.”

Capital do pequi em Mato Grosso

Ribeirão Cascalheira é reconhecida por atacadistas como a “capital do pequi” durante o período da colheita, que dura cerca de 100 dias — de 15 de outubro até meados de dezembro. Cerca de 80% da produção vem do extrativismo, e a Empaer realiza acompanhamento direto aos agricultores.

De acordo com Quintino, o produto da região é nativo e favorecido pelo solo local. A Ceasa de Cuiabá, no Distrito Industrial, é a principal compradora e distribui para diversas cidades do Estado.
A Ceasa é a maior compradora para Cuiabá, Várzea Grande, Primavera do Leste e Rondonópolis”, ressalta.

Mercado aquecido

Entre os principais compradores está Evanir Gonçalves da Silva, da empresa Top Frutas, de Cuiabá. Ele distribui pequi para Goiânia, Brasília, Itumbiara, Rio Verde, Montes Claros e outras regiões.
É um pequi de qualidade. Estamos carregando uma média de dois caminhões por dia  cerca de 1,2 mil caixas por dia e 40 mil caixas por colheita”, afirma.

Ribeirão Cascalheira possui aproximadamente 280 hectares destinados à cultura do pequi, sendo 150 hectares de áreas nativas e 130 hectares de plantio voltado para reflorestamento de áreas degradadas e recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs).

A expectativa é de que o desempenho positivo da safra fortaleça ainda mais a renda das famílias rurais, amplie o mercado e consolide o município como referência estadual na produção do fruto.

*Sob supervisão de Daniel Costa



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