O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia (União), afirmou que a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República tende a se consolidar como um nome forte dentro do campo da direita. Segundo ele, a definição do Partido Liberal precisa ser respeitada e pode reunir apoio expressivo entre lideranças conservadoras.
“Eu acredito que é uma candidatura forte e vai ter respaldo da direita. Portanto, tem que respeitar a candidatura do Flávio”, disse Garcia ao comentar a decisão do PL Nacional.
A escolha pelo nome do senador ocorreu após meses de articulações internas e da indefinição sobre uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Apesar de Tarcísio aparecer como um nome competitivo entre aliados, prevaleceu o entendimento de que ele deve permanecer à frente do governo paulista e manter a relação de lealdade com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue como principal liderança política da sigla.
Ao analisar o cenário nacional, Fábio Garcia destacou que a direita ainda possui várias pré-candidaturas em construção, o que exige diálogo para evitar divisão de forças. “O União Brasil já há algum tempo trabalha a pré-candidatura do Ronaldo Caiado, o Novo trabalha a pré-candidatura do Zema, o PSD já há algum tempo fala da pré-candidatura do Ratinho Júnior”, afirmou.
Para o secretário, o momento exige maturidade política e capacidade de articulação entre as lideranças conservadoras. “O trabalho que cabe aos líderes da direita é fazer uma união para que a direita possa chegar nas eleições com a força suficiente para ganhar as eleições”, declarou.
Segundo Garcia, o objetivo comum deve ser a construção de um projeto unificado capaz de enfrentar o PT nas urnas. “A direita precisa se organizar nacionalmente para vencer as eleições e consertar o Brasil”, concluiu.
