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sexta-feira, dezembro 19, 2025
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Cuiabá é a única capital do Brasil sem decoração de Natal neste ano; entenda

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A época mais aguardada do ano ficou sem brilho. Isso porque Cuiabá é a única capital do Brasil sem decoração de Natal em praça pública ou nas ruas neste ano, de acordo com levantamento .

As áreas com enfeites natalinos são em propriedades privadas, como em lojas, shoppings e condomínios.

De todas as 26 capitais e Brasília, no Distrito Federal, somente Cuiabá não tem a famosa e tradicional árvore de Natal ou a casa do papai Noel em espaços públicos neste ano (confira as imagens na galeria abaixo).

A prefeitura disse que passou por um ano dedicado a equilibrar as contas públicas do município e a organizar a estrutura administrativa. Por isso, escolheu priorizar investimentos em áreas estratégicas. Uma das únicas atividades natalinas é a carreta do Papai Noel que visita os bairros mais distantes do centro, que é uma parceria da prefeitura com um banco privado.

Por outro lado, municípios no interior do estado não pouparam esforços em enfeitar as cidades para a época natalina.

A saúde financeira da capital, porém, não vai bem há algum tempo. Em janeiro deste ano, o prefeito Abilio Brunini (PL) decretou estado de calamidade financeira três dias após assumir o primeiro mandato no Executivo.

Com o fim do decreto, a prefeitura criou um comitê para avaliar, mensalmente, a gestão fiscal. Essa medida já gerou uma economia de R$ 217 milhões, de acordo com a prefeitura. Nos últimos meses, o prefeito chegou a cogitar um novo decreto de calamidade financeira, caso a saúde das contas não melhorasse.

Veja a decoração de Natal nas capitais neste ano

 

Rua decorada em Porto Alegre para o Natal — Foto: Reprodução
Decoração natalina em Florianópolis — Foto: Reprodução
Decoração de Natal em Curitiba — Foto: Reprodução
Decoração natalina em São Paulo — Foto: Reprodução
Árvore de Natal no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução
Decoração natalina em praça de Campo Grande — Foto: Reprodução
Decoração de Natal em Brasília — Foto: Reprodução
Decoração de Natal em São Luís — Foto: Reprodução
Decoração de Natal em Recife — Foto: Reprodução
Decoração natalina em Natal — Foto: Reprodução
Decoração de Natal em João Pessoa — Foto: Reprodução
Decoração natalina em Fortaleza — Foto: Reprodução
Árvore de Natal em Maceió — Foto: Reprodução
Árvore de Natal em Aracaju — Foto: Reprodução
Decoração de Natal em Rio Branco — Foto: Reprodução
Árvore de Natal em Porto Velho — Foto: Reprodução
Decoração natalina em Palmas — Foto: Reprodução
Decoração de Natal em Manaus — Foto: Reprodução
Árvore de Natal em Boa Vista — Foto: Reprodução
Decoração de Natal em Belém — Foto: Reprodução

Além disso, a capital apareceu na última posição do ranking de gestão financeira do índice da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O índice classificou Cuiabá com a pior avaliação fiscal entre as capitais. Os dados avaliados pela pesquisa se referem ao ano passado.

O principal problema apontado pela Firjan é manter dinheiro em caixa, o que afeta diretamente a capacidade de investimentos do município e a continuidade de serviços públicos.

A prefeitura destacou ainda que deve encerrar o ano com superávit de R$ 422 milhões, superando a estimativa de déficit de R$ 400 milhões.

Já a dívida consolidada do município consome 62,2% da receita líquida, de acordo com os últimos dados divulgados.

Esse resultado reflete a revisão de contratos feita pela equipe da prefeitura, com modernização de processos, melhoria na arrecadação e planejamento com mais eficiência nos gastos.

Toda essa reorganização nas contas públicas e na estrutura administrativa, que passou por fusões entre secretarias, foi para reverter a “herança” da gestão anterior. Para se ter uma ideia, entre 2017 e 2024, as despesas aumentaram 135%, enquanto as receitas não passaram do patamar de 115%, segundo a prefeitura, o que gerou um déficit.

Na festa da virada, contudo, a história pode ser diferente. A prefeitura disse que estuda um “Ano Novo da Família” para resgatar o calendário de celebrações sem comprometer o equilíbrio das contas públicas.

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