22 C
Cuiabá
terça-feira, agosto 26, 2025
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
InícioALMTCPI do feminicídio começa tramitar na Assembleia Legislativa nesta terça I MT

CPI do feminicídio começa tramitar na Assembleia Legislativa nesta terça I MT

- Advertisment -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

MT registrou mais de 25 casos de feminicídio entre janeiro e junho de 2025

O pedido de instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), de autoria da vereadora Edna Sampaio (PT), para investigar o aumento dos feminicídios no estado, identificar os responsáveis nas diferentes esferas federativas e propor políticas públicas eficazes de combate à violência começa a sair do papel. Pelo segundo ano consecutivo, Mato Grosso é o estado que mais mata mulheres no país.

Protocolado na última semana pela petista, a CPI conta com 11 assinaturas e o cronograma de trabalho será apresentado em audiência na terça-feira (26). A proposta é que a condução da CPI seja liderada por mulheres, que vivenciam diretamente a realidade da violência que aflige Mato Grosso.

Além de Edna, as deputadas estaduais Janaina Riva (MDB) e Sheila Klener (PSDB) devem compor a comissão na Assembleia Legislativa.

O requerimento já conta com as assinaturas dos parlamentares: Wilson Santos (PSD), Doutor João (MDB), Janaina Riva (MDB), Thiago Silva (MDB), Lúdio Cabral (PT), Faissal Kalil (Cidadania), Elizeu Nascimento (PL), Sheila Klener (PSDB), Eduardo Botelho (UB) e Júlio Campos (UB).

Em 2024, o Brasil registrou 1.450 feminicídios e Mato Grosso apresentou, pelo segundo ano consecutivo, a maior taxa proporcional do país. Foram 47 mulheres assassinadas por motivação de gênero, o que corresponde a 1,23 casos por 100 mil habitantes – a maior média nacional, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O estado liderou o ranking nacional nos anos de 2023 e 2024.

🚨Como pedir ajuda?

 

O aplicativo ‘SOS Mulher MT‘ é uma das alternativas criadas para ajudar vítimas de violência doméstica em Mato Grosso. O aplicativo conta com um botão do pânico, por meio dele a vítima pode fazer um pedido de socorro quando o agressor descumprir a medida protetiva.

Dados da Polícia Civil apontam que houve um aumento de 31% na procura pelo aplicativo neste primeiro semestre ano, com 3.376 downloads. Já as solicitações de medidas protetivas com o Botão do Pânico cresceram 9%, com 2.731 pedidos.

Interface do aplicativo 'SOS Mulher MT' — Foto: Reprodução
Interface do aplicativo ‘SOS Mulher MT’ — Foto: Reprodução

O Botão do Pânico virtual está disponível, por enquanto, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres e Rondonópolis.

Nos outros municípios do estado, a plataforma pode ser acessada para as outras funções, como direcionamento à medida protetiva online, telefones de emergência, endereços das Delegacias da Mulher, Plantão 24h, denúncias sobre violência doméstica e também acesso à Delegacia Virtual para registro de ocorrências.

- Advertisment -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
- Advertisment -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img