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sexta-feira, abril 25, 2025
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Justiça suspeita de desvios e suspende eleição no Shopping dos Camelôs em Cuiabá

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O juiz da 5ª Vara Cível de Cuiabá, Dr. Pierro de Faria Mendes, determinou em decisão publicada na última quinta-feira (24), a suspensão do processo eleitoral da diretoria da Associação do Shopping dos Camelôs agendada para ocorrer no próximo dia 28 do corrente mês.

A decisão atende pedido feito pela associada B.F.S (75 anos), representada pela advogada Marcela Florência Camargo, que interpôs ação requerendo a prestação de contas pelo presidente Misael Galvão além da suspensão da eleição designada para o dia 28/04/2024.

Conforme consta nos autos, o atual presidente vem demonstrando uma gestão ineficiente e sem qualquer transparência, prova disto é a ausência de caixa e seguro predial diante do incêndio de grande proporção que consumiu o local no dia 15 de julho de 2024, bem como a ausência de prestação de contas por Misael quando provocado.

A referida advogada salienta que a Associação possui atualmente 625 associados, com o condomínio mensal de R$ 1.520,00 reais, com receita total em torno de quase 1 milhão de reais ao mês, todavia, na data de 23/11/2024, o Presidente Misael Galvão convocou reunião na tentativa de forçar os associados a pagarem além do condomínio mensal, uma suposta dívida no valor de mais de um milhão de reais, apresentando somente uma planilha como prova da dívida.

Na decisão liminar, o magistrado destaca “causar estranheza um prédio do porte do Shopping Popular não possuir seguro predial ou mesmo um fluxo de caixa saudável, evidenciando, desta forma, uma gestão temerária, a qual necessita de maiores esclarecimentos quanto à destinação dos recursos, a ponto que não se possa levantar dúvida razoável a seu respeito.”

Já segundo a advogada, Dra. Marcela Florência, a atual gestão vem se negando a apresentar os documentos de prestação de contas quando solicitado, ainda, a advogada pontua que os associados somente souberam da ausência de seguro predial e do caixa zerado após o incêndio, demonstrando “fortes indícios de má gestão e ocultação de informações, fazendo-se necessário, inclusive, a quebra de sigilo bancário da Associação.”

Desta forma, de acordo com a decisão judicial, o processo eleitoral da Associação do Shopping Popular ficará suspensa até que haja a efetiva prestação de contas por parte do Presidente Misael Galvão, que concorre novamente com uma segunda chapa a reeleição.

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