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sexta-feira, outubro 31, 2025
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Mato Grosso é único estado da Amazônia Legal com aumento no desmatamento em um ano, aponta Inpe

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Mato Grosso é o único estado brasileiro da Amazônia Legal que apresentou aumento de 25,06% no desmatamento em um ano, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os dados levam em conta o período de agosto de 2024 até julho deste ano analisado pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Inpe.

A reportagem procurou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Em 2025, houve redução de 11,08% na Amazônia. Esta é a terceira menor taxa da série histórica, que começou a ser medida em 1988. No Cerrado, a redução foi de 11,49%.

Entre os estados da Amazônia Legal que concentram as maiores taxas de redução:

  • Tocantins, de 62,5%;
  • Amapá, de 48,15%;
  • Acre, de 27,62%;
  • Maranhão, de 26,06%;
  • Amazonas, de 16,93%;
  • Pará, de 12,4%;
  • Rondônia, de 33,61%;
  • Roraima, de 37,39%.

Mato Grosso, contudo, foi o único da região que apresentou alta de 25,06% no desmatamento, indo na contramão dos outros estados.

No bioma do Cerrado, a taxa oficial de desmatamento foi de 7.235,27 km², o que equivale a uma queda de 11,49% em relação ao período de agosto de 2023 a julho de 2024. É o segundo ano consecutivo de redução após cinco de alta em 2019 a 2023.

Segundo o Inpe, o Cerrado continua pressionado pela expansão agropecuária e da abertura de novas áreas de plantação. O bioma tem papel fundamental na conservação da água no país e no equilíbrio climático.

No Cerrado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aumentou, no período, a aplicação de autos de infração relacionados à flora em 24%, de multas, em 130%, e de embargos, em 38%, com elevação de 26% da área embargada.

Na Amazônia, de 2023 a 2025 em comparação ao intervalo de 2020 a 2022, o Ibama ampliou a aplicação de autos de infração relacionados à flora em 81%, de multas, em 63%, e de embargos, em 51%, com crescimento de 49% da área embargada.

Já o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou, na Amazônia, de agosto de 2024 a julho de 2025, 312 ações de fiscalização e lavrou 1.301 autos de infração e 816 embargos em unidades de conservação federais.

No Cerrado, foram realizadas 91 operações, 402 autos de infração e 218 embargos.

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