Com baldes vazios, centenas de moradores de comunidades periféricas [São Simão, Paiaguás, Mário Andreazza, região do bairro José Carlos Guimarães] protestaram nesse final de semana contra a crise hídrica que a atual administração várzea-grandense ainda não conseguiu resolver. Os protestos tiveram início na sexta-feira.
Os moradores foram apoiados por lideranças políticas das regiões afetadas pela falta d’água, e combinaram a elaboração de documento para ser encaminhado ao Ministério Público, pedindo providências urgentes. Há descrença geral de que a Prefeitura resolva esse impasse.
Movimentação idêntica também foi registrada na área central do município, em frente à Prefeitura de Várzea Grande, sem maiores incidentes, na sexta-feira. O protesto foi finalizado sem que nenhuma informação concreta referente à solução do problema fosse fornecida aos organizadores do movimento.
A prefeita Flávia Moretti tem afirmado nas redes sociais e em coletivas à imprensa que há sabotagem explícita nas adutoras, com a finalidade de prejudicar sua gestão. Também frisou que não se intimidará com essas ações criminosas, e que os responsáveis serão devidamente punidos.
SECOM/VG
Segundo Flávia, ela prometeu resolver o problema do abastecimento de água e irá cumprir isso durante seu mandato. Sublinhou que a luta, por enquanto, é no sentido de conter os sabotadores de sua administração, atos que considera não apenas levianos, mas altamente criminosos.
“Ao sabotarem as adutoras, danificando as tubulações e furtando equipamentos, eles prejudicam também pessoas inocentes, muitas em situação hospitalar (UTI residencial). É um crime covarde isso que estão fazendo”.
Moretti também observa que essa crise no abastecimento não é originária de sua gestão, mas de seus antecessores.
“E eles ainda apontam dedo acusador em minha direção, como se fossem os donos da razão. Por que não explicam à população porque nunca fizeram nada quando administraram o município?”