Secretaria Municipal de Saúde diz, em nota, que repudia a agressão e que a paciente já estava sendo atendida. Descontentamento ocorreu porque ela não poderia ser acompanhada durante atendimento, o que deu início às agressões.
Uma médica teve parte da roupa rasgada nesta sexta-feira (21) após ser agredida por uma paciente dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Cuiabá (assista abaixo). A confusão ocorreu na sala de medicação, por volta de 11h da manhã.
Nas imagens dentro da unidade, é possível ouvir alguns gritos: “tem que bater mesmo” e “solta ela”.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde repudiou a agressão e informou que a paciente já estava sendo atendida e havia recebido medicação quando foi orientada por uma técnica de enfermagem sobre o protocolo da unidade, que permite apenas a entrada de acompanhantes no setor de crianças e idosos.
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Contudo, a paciente aparentemente não gostou da orientação e partiu para cima da servidora. Ao tentar intervir para proteger a colega, a médica acabou sendo agredida.
A profissional sofreu arranhões, parte da roupa foi rasgada. Ela registrou o caso em boletim de ocorrência.
O Conselho Regional de Medicina do estado (CRM-MT) disse, em nota, que “é inadmissível que um profissional, seja ele qual for, seja vítima de uma covarde agressão em seu local de trabalho”.
O CRM ressaltou que esse caso reforça a estatística de que 12 médicos são agredidos, por dia, no país. Diante disso, o CRM vai realizar uma fiscalização na UPA e, se comprovada a falta de segurança aos médicos, vai votar para interditar o local.

A Secretaria Municipal de Saúde afirmou ainda que toda a equipe seguiu os protocolos técnicos e prestou atendimento com acolhimento e segurança. Destacou, também, que desacatar um servidor público no exercício da função é crime com pena que pode chegar a dois anos de detenção, além de multa.




